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Você sabia que a avenida Osvaldo Aranha já teve outros nomes antes? A principal via do Bom Fim, que vai da Praça Argentina, no Centro, até a rua Ramiro Barcelos, no bairro Rio Branco, era o trecho inicial do chamado Caminho do Meio ou Estrada do Meio, trajeto preferido em direção à cidade de Viamão, no século XVIII. Na medida em que a cidade crescia, o lugar mudava de nome. Primeiro para avenida Bom Fim e, só depois, em 1930, para avenida Osvaldo Aranha.

Da mesma forma, o Parque Farroupilha, mais conhecido por Redenção, já se chamou Várzea do Portão, Campo do Bom Fim e Campos da Redenção. Seus mais de 37 hectares de extensão tiveram áreas para corrida de cavalos em círculo, um circo para touradas e um velódromo. Também serviu de palco para o primeiro jogo de futebol na cidade, em 1903, e sediou a Exposição Comemorativa do Centenário da Revolução Farroupilha, em 1935, quando ganhou o nome atual.

O Bom Fim é um bairro que respira história e cultura e, agora, grande parte desses acontecimentos, curiosidades e locais de interesse foram devidamente mapeados pela construtora e incorporadora Melnick e entregues de presente para a comunidade. Para marcar seu retorno à região com um novo empreendimento, o Go Bom Fim, localizado na rua General João Telles, a companhia preparou uma iniciativa inédita de valorização ao bairro. Intitulado Tudo de Bom Fim, o projeto conta com diversas ações que seguem o propósito da Melnick de deixar um legado aos bairros onde está inserida, transformando o jeito de morar, trabalhar e conviver das pessoas, sendo a mais recente delas o Walking Tour Tudo de Bom Fim.

“O passeio é um desdobramento do projeto Tudo de Bom Fim, no qual resgatamos a cultura e a história do bairro por meio dos endereços relevantes da cena da cidade. O objetivo é apresentar aos participantes das caminhadas os fatos e acontecimentos de cada lugar, com sua importância e peculiaridades”, explica o publicitário Miltinho Talaveira, responsável por conduzir esses encontros. Frequentador do Bom Fim desde os anos 1980 e assíduo das festas do Bar Ocidente, da Balonê e dos eventos culturais da cidade, Miltinho foi a campo visitar cada endereço que integra o tour para pedir autorização aos proprietários ou locatários e apresentar o projeto idealizado pela Melnick.

Voltado a todas as pessoas que tenham interesse em conhecer mais sobre o Bom Fim, o Walking Tour já teve duas edições realizadas, sendo uma no dia 3 e outra em 17 de junho. “As pessoas se inscrevem pela plataforma Sympla, reunimos elas em um local e saímos pelo bairro com paradas estratégicas em endereços que sejam relevantes ao projeto”, relata Miltinho. Durante o passeio, cerca de 30 pontos são contemplados dentre os 50 mapeados pela Melnick e identificados com QR codes, reunindo a participação de mais de 20 estabelecimentos comerciais, placas de esquina, bancas de revistas e demais lugares que remontam as estórias dessa parte tão especial da cidade.