Bem-vindo ao blog da Melnick

Diante das incertezas do cenário, lembro de uma frase do Nizan Guanaes: “Em uma crise, enquanto uns choram, outros vendem lenço.” Pois foi exatamente isso que a incorporadora Melnick fez recentemente. Por meio de uma agressiva atitude comercial e de marketing, colocou à venda dezenas de imóveis, com descontos que só valiam por um dia. Criaram um clima favorável, e os clientes sentiram que não poderiam abrir mão da oportunidade.

Quando passei em frente à sede da empresa, perto de onde trabalho, centenas de clientes e corretores se aglomeravam. Muitos haviam passado a noite ali. Lembrei das disputadíssimas liquidações de outros tempos, quando centenas de pessoas aguardavam a abertura das lojas desde o dia anterior. As promoções das mais populares usavam frases como “o patrão enlouqueceu”, para mostrar que os preços eram imbatíveis e valia a pena comprar. A disputa era por roupas ou eletrodomésticos. A grande diferença é que na Melnick as pessoas disputavam a compra de um imóvel!
Ao conversar com amigos da incorporadora no bem organizado evento fiquei sabendo que 650 clientes foram atendidos e mais de 400 contratos foram assinados. Em um dia, foram cerca de R$190 milhões em vendas. É claro que vivemos uma crise e muitos enfrentam grandes dificuldades, mas esse é o momento de tomar atitudes, agir de forma agressiva e criativa, divulgar-se, reformar produtos, oferecer condições diferenciadas de pagamento e adequadas à situação. Sem sacrificar suas margens, a Melnick realizou o maior evento imobiliário do Brasil. Mostrou que momentos de crise também servem para conquistar mercado dos concorrentes que se encolheram.

É de atitudes assim que estamos precisando: pessoas que sabem que já passamos por inúmeras crises e que o país não vai acabar amanhã. E continuam investindo, expandindo, ocupando espaços. Como fazem a Melnick, a Celulose Rio-grandense, a Paquetá, Pompeia, Renner e tantos outros empresários com visão de futuro, que não se assustam facilmente. Que sirvam essas façanhas de modelo a muitos outros!

Fonte: Zero Hora – 02/04/15 | Coluna Alfredo Fedrizzi